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O Senado Federal deve passar a discutir o destino das baterias de veículos elétricos após o fim da vida útil primária delas. O projeto de lei (PL) apresentado pelo senador Jaques Wagner (PT-BA) visa criar a Política Nacional de Circularidade das Baterias, que estabelece regras para reaproveitamento, rastreabilidade e reciclagem de baterias usadas em veículos híbridos e elétricos (PL 2.132/2025). Com a popularização dos carros eletrificados — 177 mil unidades emplacadas só em 2024, 89% acima do ano anterior, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) — o PL busca expor e sanar um desafio importante da mobilidade limpa, reduzindo os efeitos negativos do descarte de bateria ao fim da vida útil — de 15 a 20 anos — sobre o meio ambiente e a saúde humana. A proposta que se aplicará desde o processo da fabricação tem o objetivo de garantir a sustentabilidade da cadeia produtiva desses componentes, por meio da economia circular de baixo carbono para redução dos resíduos, o incentivo à reutilização e à reciclagem, a rastreabilidade dos componentes e a extração sustentável de materiais críticos, como o lítio e o cobalto.
RELATÓRIO | As fabricantes automotivas com sede na China estão consolidando uma liderança significativa no mercado global de veículos de emissão zero (ZEV). É o que aponta a terceira edição do Global Automaker Rating, estudo produzido pelo Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT), que avalia o desempenho dos 21 maiores fabricantes de veículos (OEMs) na transição para a eletrificação. O resultado confirma a posição da China como protagonista da transição energética no setor automotivo. Segundo o relatório, o país já é responsável por mais de 11 milhões de veículos elétricos vendidos por ano, o que representa mais da metade das vendas globais de EVs. As fabricantes chinesas têm aproveitado a força de seu mercado doméstico para ganhar escala e acelerar o desenvolvimento tecnológico. Agora, começam a conquistar também os mercados internacionais.
O Brasil vendeu em janeiro 12.556 veículos leves eletrificados, segundo a nova classificação de eletrificados adotada pela ABVE Data a partir da série histórica que se inicia este mês. Pela nova metodologia, esse total refere-se à soma de emplacamentos de BEV (veículos 100% elétricos), PHEV (veículos híbridos elétricos com recarga externa), HEV e HEV Flex (veículos híbridos com tração elétrica, mas sem recarga elétrica).
Ao divulgar o relatório de vendas e cenário dos modelos eletrificados no Brasil a ABVE ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico) decidiu eliminar os veículos “híbridos leves”. Segundo a entidade, os carros que não contam com tração elétrica no seu conjunto mecânico não podem ser qualificados como híbridos.
As vendas globais de veículos elétricos e híbridos plug-in devem crescer pelo menos 17% em 2025, ultrapassando 20 milhões de unidades. É o que prevê o instituto britânico de pesquisas Rho Motion. Segundo a empresa, o crescimento, mesmo que em ritmo mais lento do que em 2023, será impulsionado pela extensão dos subsídios da China a trocas de veículos pelos consumidores daquele país, e pelas novas metas de emissões de gases tóxicos na Europa, aliadas à chegada de novos modelos mais acessíveis no continente.
ALTA DEMANDA | O número de estações de recarga para veículos elétricos praticamente triplicou no Brasil em um ano, na comparação com o ano anterior. Segundo estimativa da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), o país deve encerrar o ano com cerca de 12,1 mil estações disponíveis para a recarga de carros elétricos (BEV) e híbridos plug-in (PHEV) — no mesmo período do ano passado eram 4,3 mil unidades.
AUMENTO DE VENDAS | A venda de veículos elétricos deve aumentar em 30% para o ano de 2025. Segundo estudos da S&P Global Mobility, empresa de consultoria automotiva, cerca de 15,1 milhões de novos veículos movidos somente à bateria devem ser comercializados ao redor do mundo. A S&P Global Mobility alerta que esse crescimento não será uniforme, variando consideravelmente de uma região para outra. O estudo também destaca que diversos fatores, como políticas governamentais, impostos, incentivos e, certamente, os investimentos em infraestrutura de recarga, serão determinantes para o avanço do setor.
Pesquisadores descobrem que o uso real de EVs, como acelerações e pausas prolongadas, pode aumentar a vida útil das baterias. bateria carro elétrico Imagem: asharkyu/Shutterstock Um estudo realizado pelo SLAC-Stanford Battery Center revelou que as baterias de veículos elétricos (EVs) podem durar até um terço a mais do que o previsto pelos testes padrão de laboratório. A pesquisa, publicada em 9 de dezembro na Nature Energy, mostrou que o uso real de um EV, incluindo aceleração frequente, frenagens suaves e longos períodos de descanso, contribui para uma maior longevidade da bateria.
Antes, os pilotos precisavam de dois carros para completar uma prova por falta de bateria. Hoje, a Formula E acumula tecnologias de ponta. O piloto português António Félix da Costa é o atual campeão mundial da Fórmula E, a categoria de automobilismo que usa carros elétricos. Uma categoria que precisou superar percalços e atingir o prestígio e a capacidade que tem hoje, com carros potentes e modernos. Quando a Fórmula E começou a dar seus primeiros passos, os carros ainda não apresentam condições ideais para uma corrida inteira. Dois deles eram necessários para completar uma única prova. Eles ofereciam apenas uma fração da potência fornecida na Fórmula 1. “Achava que iria correr com 1.000 cavalos de potência”, lembra António. “Então me vejo correndo com algo com menos de 200 cavalos de potência – e precisamos trocar de carro no meio da corrida para completar o circuito porque as baterias não têm autonomia suficiente”, acrescenta.